domingo, 23 de maio de 2010

He comes to me, every nigth

Ele me visita à noite
Em seus olhos eu vejo o que ninguém pode ver
Quem não o conhece não acredita
Simplismete não aceita
e não consegue ver
O quanto de humanidade ainda resta em você
Não precisa estar vivo pra sentir
Ou respirar para demonstrar
que uma eternidade ainda está por vir
E eu estarei lá
e você vai sucumbir
à vida curta que se arrasta até se esfarelar

Ninguém tomou a noite
Então toda noite ele vem até mim
Pois a noite a quem se entrega
A angústia de uma sina sem fim 
Minha noite é a solidão
Uma capa que eu há muito vesti
Minha noite é como as dos que aqui estão
E assim como eles despertam e vão
Eu saio à minha solidão, para mais uma noite
Das incontáveis que ainda estão por vir

Ele em sua última vinda, contou-me derramando gotas vermelhas
que não me veria mais, pois de seu coração eu havia
há muito que já não existia, acendido do Amor as centelhas
Então mate-o
E retire minha vitae interna
Pois a vida que se esvai aqui
Dará a mim a Vida Eterna

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Estrada sem-nome


Tão longe de se esperar
um lugar pra ficar
um lugar de alguém sem nome
alguém que se esconde
Que sua voz faz calar

Não se perde-se dentro de casa
E minha casa é meu refúgio
E minha mente é uma estrada
Que me leva ao subterfúgio

de estar... Além de algum lugar

Perto de alguém...
Pra se encontrar

Se eu me encontro perto do quente
E desse quente amas o calor
Esse calor é calor de gente
Esse calor é calor de amor

Bravo é o que esconde o sangue
que se derrama da ponta do olhar
e não demonstra o que se constrange
pois dizem que homem não pode chorar


Não se perde-se dentro de casa
E minha casa é meu refúgio
E minha mente é uma estrada
Que me leva ao subterfúgio

de estar... Além de algum lugar

Um segredo minha boca fala
Nunca diga seu nome a quem perguntar
Pois um homem sem nome é uma estrada
que ninguém sabe pra onde vai levar
Além de um lugar, pra se encontrar