domingo, 23 de maio de 2010

He comes to me, every nigth

Ele me visita à noite
Em seus olhos eu vejo o que ninguém pode ver
Quem não o conhece não acredita
Simplismete não aceita
e não consegue ver
O quanto de humanidade ainda resta em você
Não precisa estar vivo pra sentir
Ou respirar para demonstrar
que uma eternidade ainda está por vir
E eu estarei lá
e você vai sucumbir
à vida curta que se arrasta até se esfarelar

Ninguém tomou a noite
Então toda noite ele vem até mim
Pois a noite a quem se entrega
A angústia de uma sina sem fim 
Minha noite é a solidão
Uma capa que eu há muito vesti
Minha noite é como as dos que aqui estão
E assim como eles despertam e vão
Eu saio à minha solidão, para mais uma noite
Das incontáveis que ainda estão por vir

Ele em sua última vinda, contou-me derramando gotas vermelhas
que não me veria mais, pois de seu coração eu havia
há muito que já não existia, acendido do Amor as centelhas
Então mate-o
E retire minha vitae interna
Pois a vida que se esvai aqui
Dará a mim a Vida Eterna

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